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sábado, 26 de julho de 2014

Tipos de óleos e o mal que causam ao meio ambiente

Óleos são, por definição, substâncias insolúveis (que não se misturam com a água). Podem ser de origem vegetal ou mineral. Quando descartados de maneira incorreta acarretam diversos problemas ao meio ambiente. Neste post falaremos sobre alguns desses óleos e os impactos ambientais que eles causam.

Diesel
O óleo diesel é um combustível fóssil, derivado do petróleo, muito utilizado em motores de caminhões, tratores, furgões, locomotivas, automóveis de passeio, máquinas de grande porte e embarcações. O óleo diesel é formado basicamente por hidrocarbonetos ( composto químico formado por átomos de hidrogênio e carbono). Possui também em sua composição, em pequena quantidade, oxigênio, nitrogênio e enxofre. 
O diesel apresenta - se em forma de líquido amarelado viscoso, límpido, pouco volátil, cheiro forte e marcante e com nível de toxidade mediano. 
A queima do óleo diesel libera na atmosfera uma grande quantidade de gases poluentes responsáveis pelo efeito estufa. Entre estes gases, que também prejudicam a saúde humana, podemos citar o monóxido de carbono, óxido de nitrogênio e o enxofre. Este último, apresenta propriedades cancerígenas. 

Biodiesel
Segundo o laboratório de desenvolvimento de tecnologias limpas de Ribeirão Preto, o biodiesel é um combustível 100% renovável e alternativo ao diesel derivado do petróleo, além de evitar o lançamento dos óleos usados diretamente na natureza.
Outras vantagens do biodiesel é evitar uma parte do lançamento de enxofre na atmosfera, substância presente no diesel de petróleo e que é um dos componentes para a chuva ácida, diminuir os índices de emissão de dióxido de carbono (CO2) e contribuir para a diminuição das importações de óleo diesel, tornando o país ainda mais autossuficiente energeticamente.
Sua fabricação se dá através de um processo chamado transesterificação, que é uma reação química entre óleos vegetais (novos ou usados) e álcool de cana de açúcar ou metanol (álcool que tem origem no gás natural ou petróleo). Este processo permite que o biodiesel seja também biodegradável. 
É cerca de 80% o aproveitamento do óleo usado na conversão para biodiesel, ou seja, 1 litro de óleo pode resultar em, aproximadamente, 800 ml de biodiesel. O processo também gera o glicerol, uma substância empregada nas indústrias e com usos farmacêuticos, alimentícios, perfumaria, plástico e muitos outros. No Rio de Janeiro, o projeto PROVE já transforma o óleo de cozinha em biocombustível através de parcerias com cooperativas e secretaria de meio ambiente do Rio de Janeiro. Uma refinaria em Bonsucesso faz o processamento do óleo recolhido e, além de gerar renda para as cooperativas (estimativa de 2,7 milhões por ano), contribui para reduzir a poluição nos rios, da Baía de Guanabara e ajuda a diminuir o custo do tratamento da água.

Óleo lubrificante

Por vir do petróleo, o óleo já é tóxico e, geralmente, contém diversos tipos de aditivos que, em altas concentrações, potencializam seus efeitos contaminantes. Tudo isso sem contar que o manuseio incorreto do óleo lubrificante, além de carregar essa carga original, gera compostos perigosos para a saúde e o ambiente, tais como dioxinas, ácidos orgânicos, cetonas e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos. Ele também contém elementos tóxicos, como cromo, cádmio, chumbo e arsênio, oriundos da fórmula original ou absorvidos do próprio motor do equipamento. O óleo lubrificante usado ou contaminado, por não ser biodegradável, leva dezenas de anos para desaparecer na natureza. Quando vaza ou é jogado no solo, inutiliza-o, tanto para a agricultura, quanto para edificações, matando a vegetação e os micro-organismos e destruindo o húmus, além de causar a infertilidade da área, que pode se tornar uma fonte de vapores de hidrocarbonetos. Quando dispensado no solo, a substância pode atingir o lençol freático, danificando os poços da região de entorno. Um litro de óleo lubrificante pode contaminar um milhão de litros de água. Além disso, se jogado no esgoto, ele irá comprometer o funcionamento das estações de tratamento de água, chegando, em alguns casos, a causar a interrupção do funcionamento desse serviço essencial. Quando queimados (o que é ilegal e constitui crime), os óleos lubrificantes usados ou contaminados causam forte concentração de poluentes num raio de dois quilômetros Também ocorre a geração de uma grande quantidade de particulados (fuligem), produzindo precipitação de partículas que, literalmente, grudam na pele e penetram no sistema respiratório das pessoas. É importante certificar que a sua oficina não descarte o óleo de forma inadequada. Reaproveitar o lubrificante do motor é muito comum.

Combustível

As grandes consequências surgem com o uso deste tipo de combustíveis, como a contaminação do ar pela sua combustão, sendo mesmo um problema para a saúde pública. Gases como o dióxido de carbono são considerados poluentes por agirem diretamente com o efeito de estufa, aumentando assim o aquecimento global, não deixando dissipar o calor gerado pelos raios solares. Este aumento de temperatura é sentido nos dias que correm, e provavelmente trará consequências de dimensões catastróficas se nada for feito em contrário.

Petróleo

No processo produtivo do Petróleo, em todos os seus segmentos, trabalha-se com riscos potenciais que causem poluição ambiental. Uma refinaria por exemplo, é responsável pela emissão de muitos poluentes, principalmente emissão atmosférica contendo óxidos sulfúricos e nitrogenados, enxofre, metais pesados, etc., além de outros resíduos. No entanto, os registros indicam que o maior índice de acidentes no setor petrolífero ocorre durante o transporte das cargas. Vazamentos de petróleo prejudicam de forma intensa e duradoura a vida marinha. Desde o fitoplâncton, base da cadeia alimentar oceânica, até as aves, todos sofrem nessas tristes ocorrências. As manchas de óleo impedem ou diminuem a entrada de luz no mar, o que prejudica a fotossíntese dos vegetais, sobretudo o fitoplâncton; o óleo também impregna as penas das aves, matando-as por hipotermia, entope as vias respiratórias dos mamíferos, interfere nos quimiorreceptores de animais migratórios, deixando-os desorientados, o alcatrão presente na composição do petróleo mata muitos seres marinhos e aves, afeta as atividades de quem vive da pesca e do turismo, promovem, enfim, uma verdadeira devastação. 

Querosene
O querosene é um líquido fino e claro formado a partir de hidrocarbonetos. Este é obtido através da destilação fracionada do petróleo entre 150 ° C e 275 ° C e também pode ser denominado por “petróleo iluminante” ou “óleo de parafina”. O querosene tem uma baixa taxa de evaporação além de ser insolúvel em água. É considerado um líquido seguro para manusear por não ser muito inflamável.
Durante a queima do querosene, há uma liberação de monóxido de carbono que além de ser poluente e péssimo para o meio-ambiente pode causar doenças respiratórias graves se inalado por seres humanos ou animais também podendo causar irritações na pele. A queima do querosene resulta em um dos impactos mais temidos pelas pessoas, o aquecimento global. Assim como outros combustíveis fósseis o querosene também Lança o dióxido de carbono, um gás com efeito de estufa que armazena calor quando se acumula no ambiente durante a combustão. Outro impacto que tem sido estudado por cientistas que é causado pela queima de combustíveis fósseis (como o querosene) é o aumento na incidência de desastres naturais; processo de desertificação; aumento do nível do mar (devido ao derretimento das geleiras causado pelo aquecimento global e destruição da camada de ozônio) e perda de habitat e o aumento na incidência de chuvas ácidas (essas chuvas destroem florestas, monumentos e dependendo da intensidade da acidez na chuva pode até levar a queima da pele) que são formadas a partir do aumento de carbono na atmosfera.

Fontes de pesquisa: ecycle.com.br

sermelhor.com.br
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/oleo_diesel.htm
http://universofossil.blogspot.com.br/2011/10/impactos-ambientais-dos-combustiveis.html