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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Relatório da Oficina de produção de sabão

Em uma das nossas publicações falamos da produção de sabão através do óleo de cozinha usado que você pode ver clicando aqui, quando umas alunas do Colégio Brigadeiro Newton Braga estiveram no nosso colégio nos ensinando a produzir o sabão. Elas voltaram ao nosso colégio e nesse post falaremos de algumas informações adicionais que não foram abordadas no outro post. Como dissemos os elementos essenciais para a produção de sabão são o óleo, água e soda cáustica. Outros produtos como corantes, essências e vinagre podem ser usados. A função do corante é dar cor, a da essência é dar um aroma mais agradável e o vinagre, que é o ácido acético, tem a propriedade de tirar ferrugem. É preciso ter cuidado com o manuseio da soda cáustica, pois ela é corrosiva. O sabão feito com a soda cáustica não é recomendável para lavar rosto e partes sensíveis do corpo, mas não é preciso se preocupar quanto ao uso para lavar mão e roupas, por exemplo, pois quando ocorre a reação da soda cáustica com a água e o óleo, ocorre a neutralização. 

Outros problemas do óleo na natureza, além dos citados no post anterior, são que ele não só impede a passagem de luz na água, como também impede as trocas gasosas da água com o ar, prejudicando a vida dos seres que nela vivem e no solo não só ocorre a impermeabilização, como o óleo também vai para os lençóis freáticos, posteriormente afetando rios, lagos e etc.

História do sabão 
Aprendemos também a história do sabão.O sabão surgiu de forma gradual, ao longo da história da humanidade, e sua produção é uma das atividades mais antigas realizadas pelo ser humano. Os primeiros registros de um material semelhante ao sabão atual foram encontrados em uma placa de argila de aproximadamente 2800 a.C., na região da antiga Babilônia, que hoje corresponde à região do Iraque.
A produção do sabão e do sabonete segue praticamente a mesma regra básica: é uma reação entre um ácido graxo (gorduras e óleos de origem vegetal ou animal) com um material alcalino, isto é, de caráter básico. Normalmente, a base é o hidróxido de sódio (NaOH), que é conhecida como soda cáustica.
Assim, os primeiros sabões eram misturas de gorduras de animais (sebo), como o material graxo, com as cinzas de madeiras, que possuem substâncias alcalinas. Se não houvesse cinzas, evaporavam-se as águas de rios que costumavam ser alcalinas, como as águas do rio Nilo, no Egito.
A produção do sabão foi se desenvolvendo cada vez mais e ele passou a ser considerado um artigo de luxo nos séculos XV e XVI. Ele era produzido principalmente na França e na Itália.

SustentávelMente

Novo vídeo de divulgação

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Relatório da campanha de coleta de óleo

Divulgação:
A divulgação foi feita através de papéis falando da importância da reciclagem do óleo e como os alunos poderiam fazer para ajudar o meio ambiente, colados nos murais das salas de aula. Fomos também em cada sala de aula falar no que acarreta a poluição do óleo e a proposta da campanha. Fizemos publicações no blog e na nossa página do Facebook informando quando e onde levar o óleo usado em outras publicações explicamos como o óleo descartado de maneira errada prejudica a natureza e as áreas urbanas.

Origem do óleo arrecadado:
24 garrafas de óleo foram do restaurante da mãe de uma aluna do 3° ano, que se manifestou querendo ajudar quando fomos de sala em sala. 8 garrafas da residência de amigos e parentes que viram publicações no Facebook e no blog. 3 garrafas da residência de alunos do Gau.

As turmas que se mobilizaram com a campanha foram 9° ano, 7° ano e 6° ano. Foi uma garrafa de óleo por turma.

Total:
O total arrecadado foi de 35 garrafas de óleo

Conclusão:
A maioria dos jovens não se preocupa tanto com a poluição, pois as consequências são a longo prazo. Grande parte não nos deu atenção quando falamos nas salas e nem leram os papéis nos murais. A solução é continuar insistindo na educação ambiental e mostrar aos jovens como a falta de preocupação com a natureza afeta o futuro.

Destino:
O óleo arrecadado pela nossa empresa foi encaminhado para um galpão onde uma equipe armazena o óleo e encaminha para uma empresa que faz a reciclagem.
Empresa: Santec Ambiental
Contato: 96421-9731


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O que o desmatamento da Amazônia tem a ver com a falta d'água em São Paulo


A Amazônia é responsável por bombear para a atmosfera a umidade que se transformará em chuva nas regiões Centro-oeste, Sudeste e Sul do Brasil. As árvores tem um papel fundamental nesse processo. Fincadas a até 20 ou 30 metros de profundidade, as raízes sugam a água da terra. Os troncos funcionam como tubos. E, pela transpiração, as folhas se encarregam de espalhar a umidade na atmosfera. Quanto maior desmatamento, menos umidade, consequentemente, menos chuva. Esse crime ambiental que é o desmatamento, tem a ver com a falta d'água na maior cidade da América Latina.

Uma árvore que leva mais de 100 anos para crescer, em menos de um minuto já pode estar derrubada. A madeira nem é aproveitada, pois o objetivo é derrubar tudo, tocar fogo para transformar a área em pastagem para a criação de gado. Geralmente os crimes só são notados tarde demais pelos fiscais. 

20% das árvores da Amazônia original já foram para o chão. 

O desmatamento na Amazônia não é um problema restrito ao Norte do país, mas traz consequências para todos, influenciando também a produção de chuvas de outros países, como Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e até o extremo sul do Chile.

Pesquisadores ainda dizem que apenas acabar com o desmatamento não é suficiente, é preciso também reflorestar aquilo foi derrubado. Os índices de desmatamento na Amazônia são os menores dos últimos tempos. E com a conscientização de todos podemos preservar aquilo que é de maior importância para a vida: a natureza. 

Entre no site acima, se informe mais sobre o assunto e passe adiante essa informação. 

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Projeto Água

A água é de fundamental importância para a vida de todas as espécies. Aproximadamente 80% de nosso organismo é composto por água. Boa parte dos pesquisadores concorda que a  ingestão de água tratada é um dos mais importantes fatores para a conservação da saúde, é considerada o solvente universal, auxilia na prevenção das doenças (cálculo renal, infecção de urina, etc.) e proteção do organismo contra o envelhecimento. 
Porém, está havendo um grande desperdício desse recurso natural,  além de seu uso ser destinado principalmente para as atividades econômicas. Atualmente,  69% da água potável é destinada para a agricultura, 22% para indústrias e  apenas 9% usado para o consumo humano.
A poluição hídrica é outro fator agravante, os rios são poluídos por esgotos domésticos, efluentes industriais, resíduos hospitalares, agrotóxicos, entre outros elementos que alteram as propriedades físico-químicas da água.
No último dia 29, nós do Projeto Sustentabilidade do Gau fomos ao Projeto Água, localizado em Petrópolis. O projeto tem como objetivo conscientizar e instruir a população em geral sobre a importância de preservar, economizar e recuperar a água, através do exercício da educação ambiental, de modo a assegurar para atual e futuras gerações a disponibilidade de água doce e limpa no planeta. O Projeto Água,  através de seus cinco programas, procura mostrar aos seus beneficiários que com pequenas atitudes, podemos fazer uma grande diferença. Nós participamos de alguns:

  • Jardim dos sentidos
O jardim dos sentidos foi criado para aproximação dos deficientes, crianças com dificuldades e todo tipo de pessoa a natureza. O trajeto é feito de olhos vendados para todos entenderem as dificuldades dos deficientes visuais, durante a caminhada são usados principalmente os sentidos do tato, olfato e paladar.

 


  • Programa de reflorestamemto
No programa de reflorestamemto nós plantamos mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, e ouvimos uma palestra sobre a importância das árvores.

 

  • Programa Horta Escola
Esse progama visa incentivar o plantio e consumo de produtos orgânicos, dando a oportunidade para que crianças e jovens vivenciem o processo de plantio e colheita, bem como o conhecimento no campo, das características do alimento consumido em casa.


Conheça mais sobre o Projeto Água no site deles: http://www.projetoagua.org.br/o-projeto.asp

Fonte de pesquisa: m.brasilescola.com/geografia/agua.htm

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Top 10: cidades mais sustentáveis do mundo

No top 10 anterior falamos das cidades mais poluídas, mas não podemos esquecer que existem oa bons exemplos. Neste post separamos as cidades mais sustentáveis do mundo.

  • Vancouver - Canadá


A cidade que em 2010 foi sede das Olímpiadas de Inverno adotou a sustentabilidade como lema e levou a ideia a sério: as medalhas entregues aos atletas foram feitas de restos de metal jogados fora. Mas não é só isso. O conceito de sustentabilidade está presente em Vancouver há bastante tempo - 90% da energia da cidade é produzida por meio de ondas, vento, painéis solares e hidroelétricas. 

  • Malmo - Suécia

Malmo não é famosa apenas pelos inúmeros jardins e parques que se espalham pela cidade. O desenvolvimento urbano sustentável também é uma característica marcante. Apesar de ser uma das maiores cidades da Suécia,  quase não há congestionamentos: 425 km de ciclovias.
  • Curitiba - Brasil

A representante nacional é conhecida como a capital ecológica do Brasil. As áreas de cobertura vegetal passaram de 18% para 26% nos últimos dez anos, e o índice de área verde da cidade, 64,5 m2 por pessoa, é um dos mais altos entre as capitais brasileiras. Além disso, a capital paranaense é exemplo em soluções de urbanismo e tecnologia de transporte urbano.
  • Portland - Estados Unidos

O modelo das cidades estadunidenses normalmente traz avenidas largas, com amplo espaço para os carros. Portland, porém investe em alternativas mais sustentáveis, como ciclovias e ferrovias. A cidade também se comprometeu a reduzir a emissão de gases poluentes e passou a utilizar apenas materiais sustentáveis em suas construções. É lá também que está o Tom McCall Waterfront Park, construído em uma rodovia fechada, que se tornou ponto focal de renovação do centro da cidade.
  • Reykjavik - Islândia

A capital da Islândia é considerada a cidade mais sustentável do mundo. A energia é produzida por hidroelétricas e usinas geotérmicas. O sistema de transporte coletivo opera com ônibus "verdes" que utilizam hidrogênio como combustível. E o ar por lá é considerado tão puro que atrai turistas de diversas partes interessados em conhecer o sistema de sustentabilidade da cidade.

  • Copenhague - Dinamarca

Em Copenhague você não vai encontrar nem a metade de carros que encontraria em qualquer outra cidade de mesmo porte. Um terço da população vai ao trabalho de  bicicleta, inclusive no inverno, que não é nada amigável, chegando a temperaturas negativas. São 217 quilômetros de pistas circulando a cidade e o objetivo é construir mais 43 até 2015 e fechar algumas das principais ruas para carros. Além disso, Copenhague é também a primeira no pódio em produção de energia eólica. E até 2025 Copenhague pretende ser a capital mundial do carbono zero.

  • Bahia de Caráquez - Equador

Com biodiversidade envolvente, Bahia de Caráquez já foi até declarada como uma ecocidade por causa de um investimento pioneiro na preservação da vegetação e da vida selvagem local. Seguindo a mesma linha, a cidade também criou uma forte cultura de compostagem e de agricultura orgânica. As técnicas sustentáveis de agricultura ali desenvolvidas são reconhecidas no mundo inteiro.

  • Barcelona - Espanha

Um percentual pequeno de energia renovável abastece a cidade, mas chama a atenção seu empenho em difundir o uso da energia solar. A administração municipal estabeleceu que todas as novas residências ou reformas devem incluir algum sistema de aquecimento solar - geralmente, para a água.

  • Estocolmo - Suécia

A cidade se destacou pelo comprometimento político e pela quantidade de áreas verdes, mas ficou atrás de Paris quando avaliada a extensão da rede de transporte por trilho per capita. Sua meta de redução de gases de efeito estufa é a segunda mais drástica.

  • Paris - França

Além de ser signatária de uma série de pactos internacionais, Paris também obteve a maior pontuação na categoria "extensão de transporte por trilhos por habitantes". É uma das poucas cidades do estudo que tem um projeto de adaptação em curso: mais de 100 mil árvores foram plantadas  e outras 20 mil recobrem os telhados da cidade.

Fontes de pesquisa: http://www.cidadessustentaveis.org.br/noticias/confira-cinco-cidades-que-sao-exemplos-de-sustentabilidade
http://naturaekos.com.br/blog/cidade-sustentavel/quais-sao-as-cidades-mais-sustentaveis-do-mundo-e-por-que/

sábado, 23 de agosto de 2014

Como o óleo afeta a rede de esgoto e as água pluviais

Óleo jogado na pia prejudica e compromete o meio ambiente. O óleo quando vai para a galeria de esgoto funciona como uma cola, vai juntando tudo, fica concentrado, forma-se uma massa e acaba entupindo a rede de esgoto. Gordura de residências, restaurantes descartada no ralo entope redes de esgoto, provoca vazamentos, enchentes e mau cheiro. O consumo humano exagerado e a falta de hábitos sustentáveis causam uma série de problemas para o meio ambiente. O óleo cozinha e a gordura resultante dos alimentos são exemplos disso.

Segundo dados da Sabesp, uma família pode gerar cerca quase 2 litros de óleo por mês. 
Pequenas atitudes fazem a diferença. Para evitar impacto ao meio ambiente, uma alternativa simples é guardar o óleo usado em garrafas pet, bem fechado, para não atrair vetores como ratos e baratas, e encaminhar para postos de arrecadação (para reciclagem). É importante ressaltar que esse óleo só deve ser armazenado após esfriar. Normalmente esse óleo será destinado à fabricação de produtos de limpeza (sabão), biodiesel entre outros.
Um litro de óleo de cozinha tem a capacidade de contaminar cerca de 25 mil litros de água. Uma quantia, mesmo que pequena, do produto leva 14 anos para ser totalmente absorvida pela natureza, de acordo com informações da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) despejar óleo na rede de esgoto é uma opção muito utilizada pela população, no entanto, a mais errada, considerando consequências a curto e longo prazo que isto acarreta para a natureza e para a vida urbana. 


Óleo quando é jogado ao esgoto:



Óleo quando é jogado nas água:
 


O óleo de cozinha é uma substância orgânica, isto é, contém carbono em sua composição. Esta condição lhe dá uma característica impermeabilizadora. Caso o óleo seja jogado pelo ralo da pia, seguirá para a rede de esgotos. A sua consistência viscosa entope o encanamento, o que promove a longo prazo enchentes e alagamentos, além de poluir solos e contribuir para a proliferação de ratos e baratas.
Quando o óleo é despejado nos rios, mares e lagos é formada sobre a água uma película que impede a passagem de oxigênio e luz, comprometendo a vida aquática.
No Rio de Janeiro foi criado um projeto para tentar conscientizar as pessoas em relação ao descarte do óleo usado.
Para mais informações sobre esse projeto acesse:



sábado, 9 de agosto de 2014

Reciclagem do óleo



Em mais uma campanha do Projeto Sustentabilidade do Gau tentamos ajudar o planeta de alguma forma, e como temos abordado muito esse assunto e ele tem sido discutido frequentemente, mais uma tarefa nos foi proposta. Mais uma vez pedimos para que você faça sua parte e pense no futuro nos ajudando a reciclar o óleo de cozinha. É muito simples, você só precisa guardar um recipiente para armazenar o óleo (como garrafas PET por exemplo); depois de preparar os alimentos em casa, deposite o óleo usado no recipiente; e quando o recipiente estiver cheio é só levá-lo ao Gau de Ramos, na rua Leopoldina Rego. Todo óleo será encaminhado a empresas de reciclagem.

A produção de sabão e suas reações químicas

Como já foi dito anteriormente, o óleo de cozinha é muito prejudicial ao meio ambiente. Como não há uma maneira sustentável de descartá-lo, a melhor opção é a reciclagem. Existem duas alternativas: você pode encaminhar o óleo para lugares que armazenam e reciclam esse óleo para produzir sabão e outros, ou pode produzir o sabão em casa mesmo.
Se for produzir em casa, três ingredientes são essenciais: o óleo de cozinha usado e coado, água e soda cáustica. É muito importante o uso dos equipamentos de proteção que são: luvas de borracha, óculos e máscara. O equipamento de proteção é para evitar a inalação, contato com a pele e olhos dos vapores de soda cáustica/água durante sua diluição, pois são irritantes e corrosivos. De preferência , essa mistura deve ser feita em lugar ventilado ou aberto. Também é importante lembrar que nada de metal deve ser usado em nenhum momento do processo, pois ele pode reagir com a soda cáustica. Para saber o passo a passo do processo clique aqui.
Nas indústrias o óleo passa por processo de filtração e desumidificação, a fim de retirar impurezas. Após etapas de aquecimento e desumidificação o óleo é classificado por acidez e índice de peróxidos e então encaminhado para a reciclagem. O resto do processo é parecido com o feito em casa, mas em proporções bem maiores.

Reação de saponificação
A reação de saponificação não podia ter outro nome, uma vez que ficou conhecida em razão da sua enorme utilização na indústria: confecção de sabonetes e sabão em barra. Para que essa reação aconteça, é preciso haver um éster misturado com uma base forte na presença de água e aquecimento. O produto final é um sal orgânico e álcool.
Pra quem não sabe, sal orgânico é o nosso popular sabão. O éster usado no processo provém de um ácido graxo.
Ácido graxo + Hidróxido de sódio sabão + glicerol (álcool)
O uso de bases no processo (hidróxido de sódio ou potássio) fez com que a reação ficasse conhecida também como Hidrólise alcalina. Ela é usada há muitos anos pelas donas de casa que retiram a matéria prima ácido graxo de suas próprias cozinhas: os chamados óleos comestíveis são compostos por ésteres, daí o por que de serem utilizados para a produção de sabões.

Porque reciclar o óleo e torná-lo sabão?
O sabão ecológico é produzido a partir do óleo de cozinha utilizado no dia a dia e traz benefícios por não agredir a natureza e poluir o meio ambiente. Além de superar a qualidade do sabão produzido nas indústrias comuns, o sabão ecológico não agride a pele e não contém produtos químicos como os industrializados. O sabão ecológico é 100% biodegradável, ou seja, não polui a natureza. Ao se decompor em contato com colônias de micro-organismos existentes em água corrente perde as propriedades químicas nocivas ao meio ambiente.

Fontes: http://www.brasilescola.com/quimica/reacao-saponificacao.htm
http://g1.globo.com/bahia/atitude-sustentavel/2013/noticia/2013/06/veja-passo-passo-como-fazer-sabao-com-oleo-de-cozinha-usado.html

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Top 10: Cidades mais poluídas do mundo

  • Linfen - China
Essa é a região com a maior população afetada, cerca de três milhões de pessoas são prejudicadas pela mineração de carvão. A situação é tão grave, que os próprios moradores se engasgam com a quantidade de poeira de carvão no ar. Como é um lugar que não é fiscalizado, a população ainda enfrenta a falta de água, que é desviada para ser usada nos recursos de mineração.
  • Tianying - China
O problema dessa cidade não é a poluição comum, mas sim a contaminação por chumbo. Por ser uma das maiores produtoras do metal, não ter a fiscalização adequada e nem proteção ambiental, o nível de concentração de chumbo chega a ser até dez vezes superior ao nível considerado aceitável. Isso faz que as crianças tenham problemas de desenvolvimento e muitas doenças renais e auditivas.
 
  • Dzerzhinsk - Rússia
A poluição causada por produtos nucleares não são problemas exclusivos de Chernobyl ou Fukushima. O forte de Dzerzhinsk era o principal na produção de armas durante os tempos de guerra e, infelizmente, os resíduos tóxicos penetraram o solo e contaminaram os lençóis freáticos. A situação é tão grave que a expectativa de vida das pessoas da região é de apenas 44 anos. 
  • Sumgayit - Azerbaijão
Durante os tempos de União Soviética, o Azerbaijão tinha mais de 40 fábricas de armas químicas que despejavam cerca de 120 mil toneladas de lixo tóxico na atmosfera todos os anos. Até hoje os produtos estão ativos no ar, aumentando a incidência de câncer na população local.
 
  • Haina - República Dominicana 
Quem acha que no Caribe só rolam praias paradisíacas e ar puro está muito enganado. Em Haina, na República Dominicana, o pessoal respira é chumbo! O ar por lá é carregado de partículas desse metal, herança de uma fábrica de reciclagem de baterias que fechou as portas em 1997.
  • Sukinda - Índia 
Com 97% dos depósitos de minério de cromita da Índia, o vale de Sukinda é quase uma mineração a céu aberto, com várias minas operando sem plano de gestão ambiental. O resultado: mais de 30 milhões de toneladas de resíduos de cromo e outros metais pesados são excretadas nas zonas vizinhas e às margens do rio Brahmani, única fonte de água“potável” dos moradores. 
  • La Oroya - Peru
Desde 1922, os moradores de La Oroya penam com os resíduos da mineradora americana Doe Run Corporation. A situação é tão grave que, vira e mexe, o governo local adota planos emergenciais aconselhando a população a não sair de casa até que o ar esteja minimamente respirável. 99% das crianças locais têm o nível de chumbo no sangue maior que os limites estabelecidos pela OMS, sofrendo, entre outras coisas, de sérios anos de desenvolvimento mental. 
  • Norilsk - Rússia
tem o maior complexo de fundição de metais pesados do mundo. Já o ar local tem odor de enxofre, e a expectativa de vida dos operários das fábricas é dez anos mais baixa do que a média no país. Tudo por causa das 500 toneladas de óxido de cobre e níquel e 2 milhões de toneladas de dióxido de enxofre lançados por ano na atmosfera!
 
  • Chernobyl - Ucrânia
O maior acidente nuclear da história, ocorrido em 1986, em Chernobyl, literalmente bombardeou a cidade, tendo liberado uma radiação cem vezes maior do que a das bombas atômicas jogadas sobre Hiroshima e Nagasaki. Até hoje a região em volta da usina está inabitável.
  • Kabwe - Zâmbia
Décadas de mineração fundição pesada espalharam pó de chumbo e de outros metais pra tudo quanto é lado na cidade de Kabwe. Para piorar, o mesmo rio que serve de hidrovia para o transporte de resíduos da fundição é o local onde as criancinhas do lugar se banham...O nível de chumbo no sangue das crianças é de cinco a dez vezes mais alto do que o aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, em muitos casos, está perto daquele considerado fatal.

sábado, 26 de julho de 2014

Tipos de óleos e o mal que causam ao meio ambiente

Óleos são, por definição, substâncias insolúveis (que não se misturam com a água). Podem ser de origem vegetal ou mineral. Quando descartados de maneira incorreta acarretam diversos problemas ao meio ambiente. Neste post falaremos sobre alguns desses óleos e os impactos ambientais que eles causam.

Diesel
O óleo diesel é um combustível fóssil, derivado do petróleo, muito utilizado em motores de caminhões, tratores, furgões, locomotivas, automóveis de passeio, máquinas de grande porte e embarcações. O óleo diesel é formado basicamente por hidrocarbonetos ( composto químico formado por átomos de hidrogênio e carbono). Possui também em sua composição, em pequena quantidade, oxigênio, nitrogênio e enxofre. 
O diesel apresenta - se em forma de líquido amarelado viscoso, límpido, pouco volátil, cheiro forte e marcante e com nível de toxidade mediano. 
A queima do óleo diesel libera na atmosfera uma grande quantidade de gases poluentes responsáveis pelo efeito estufa. Entre estes gases, que também prejudicam a saúde humana, podemos citar o monóxido de carbono, óxido de nitrogênio e o enxofre. Este último, apresenta propriedades cancerígenas. 

Biodiesel
Segundo o laboratório de desenvolvimento de tecnologias limpas de Ribeirão Preto, o biodiesel é um combustível 100% renovável e alternativo ao diesel derivado do petróleo, além de evitar o lançamento dos óleos usados diretamente na natureza.
Outras vantagens do biodiesel é evitar uma parte do lançamento de enxofre na atmosfera, substância presente no diesel de petróleo e que é um dos componentes para a chuva ácida, diminuir os índices de emissão de dióxido de carbono (CO2) e contribuir para a diminuição das importações de óleo diesel, tornando o país ainda mais autossuficiente energeticamente.
Sua fabricação se dá através de um processo chamado transesterificação, que é uma reação química entre óleos vegetais (novos ou usados) e álcool de cana de açúcar ou metanol (álcool que tem origem no gás natural ou petróleo). Este processo permite que o biodiesel seja também biodegradável. 
É cerca de 80% o aproveitamento do óleo usado na conversão para biodiesel, ou seja, 1 litro de óleo pode resultar em, aproximadamente, 800 ml de biodiesel. O processo também gera o glicerol, uma substância empregada nas indústrias e com usos farmacêuticos, alimentícios, perfumaria, plástico e muitos outros. No Rio de Janeiro, o projeto PROVE já transforma o óleo de cozinha em biocombustível através de parcerias com cooperativas e secretaria de meio ambiente do Rio de Janeiro. Uma refinaria em Bonsucesso faz o processamento do óleo recolhido e, além de gerar renda para as cooperativas (estimativa de 2,7 milhões por ano), contribui para reduzir a poluição nos rios, da Baía de Guanabara e ajuda a diminuir o custo do tratamento da água.

Óleo lubrificante

Por vir do petróleo, o óleo já é tóxico e, geralmente, contém diversos tipos de aditivos que, em altas concentrações, potencializam seus efeitos contaminantes. Tudo isso sem contar que o manuseio incorreto do óleo lubrificante, além de carregar essa carga original, gera compostos perigosos para a saúde e o ambiente, tais como dioxinas, ácidos orgânicos, cetonas e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos. Ele também contém elementos tóxicos, como cromo, cádmio, chumbo e arsênio, oriundos da fórmula original ou absorvidos do próprio motor do equipamento. O óleo lubrificante usado ou contaminado, por não ser biodegradável, leva dezenas de anos para desaparecer na natureza. Quando vaza ou é jogado no solo, inutiliza-o, tanto para a agricultura, quanto para edificações, matando a vegetação e os micro-organismos e destruindo o húmus, além de causar a infertilidade da área, que pode se tornar uma fonte de vapores de hidrocarbonetos. Quando dispensado no solo, a substância pode atingir o lençol freático, danificando os poços da região de entorno. Um litro de óleo lubrificante pode contaminar um milhão de litros de água. Além disso, se jogado no esgoto, ele irá comprometer o funcionamento das estações de tratamento de água, chegando, em alguns casos, a causar a interrupção do funcionamento desse serviço essencial. Quando queimados (o que é ilegal e constitui crime), os óleos lubrificantes usados ou contaminados causam forte concentração de poluentes num raio de dois quilômetros Também ocorre a geração de uma grande quantidade de particulados (fuligem), produzindo precipitação de partículas que, literalmente, grudam na pele e penetram no sistema respiratório das pessoas. É importante certificar que a sua oficina não descarte o óleo de forma inadequada. Reaproveitar o lubrificante do motor é muito comum.

Combustível

As grandes consequências surgem com o uso deste tipo de combustíveis, como a contaminação do ar pela sua combustão, sendo mesmo um problema para a saúde pública. Gases como o dióxido de carbono são considerados poluentes por agirem diretamente com o efeito de estufa, aumentando assim o aquecimento global, não deixando dissipar o calor gerado pelos raios solares. Este aumento de temperatura é sentido nos dias que correm, e provavelmente trará consequências de dimensões catastróficas se nada for feito em contrário.

Petróleo

No processo produtivo do Petróleo, em todos os seus segmentos, trabalha-se com riscos potenciais que causem poluição ambiental. Uma refinaria por exemplo, é responsável pela emissão de muitos poluentes, principalmente emissão atmosférica contendo óxidos sulfúricos e nitrogenados, enxofre, metais pesados, etc., além de outros resíduos. No entanto, os registros indicam que o maior índice de acidentes no setor petrolífero ocorre durante o transporte das cargas. Vazamentos de petróleo prejudicam de forma intensa e duradoura a vida marinha. Desde o fitoplâncton, base da cadeia alimentar oceânica, até as aves, todos sofrem nessas tristes ocorrências. As manchas de óleo impedem ou diminuem a entrada de luz no mar, o que prejudica a fotossíntese dos vegetais, sobretudo o fitoplâncton; o óleo também impregna as penas das aves, matando-as por hipotermia, entope as vias respiratórias dos mamíferos, interfere nos quimiorreceptores de animais migratórios, deixando-os desorientados, o alcatrão presente na composição do petróleo mata muitos seres marinhos e aves, afeta as atividades de quem vive da pesca e do turismo, promovem, enfim, uma verdadeira devastação. 

Querosene
O querosene é um líquido fino e claro formado a partir de hidrocarbonetos. Este é obtido através da destilação fracionada do petróleo entre 150 ° C e 275 ° C e também pode ser denominado por “petróleo iluminante” ou “óleo de parafina”. O querosene tem uma baixa taxa de evaporação além de ser insolúvel em água. É considerado um líquido seguro para manusear por não ser muito inflamável.
Durante a queima do querosene, há uma liberação de monóxido de carbono que além de ser poluente e péssimo para o meio-ambiente pode causar doenças respiratórias graves se inalado por seres humanos ou animais também podendo causar irritações na pele. A queima do querosene resulta em um dos impactos mais temidos pelas pessoas, o aquecimento global. Assim como outros combustíveis fósseis o querosene também Lança o dióxido de carbono, um gás com efeito de estufa que armazena calor quando se acumula no ambiente durante a combustão. Outro impacto que tem sido estudado por cientistas que é causado pela queima de combustíveis fósseis (como o querosene) é o aumento na incidência de desastres naturais; processo de desertificação; aumento do nível do mar (devido ao derretimento das geleiras causado pelo aquecimento global e destruição da camada de ozônio) e perda de habitat e o aumento na incidência de chuvas ácidas (essas chuvas destroem florestas, monumentos e dependendo da intensidade da acidez na chuva pode até levar a queima da pele) que são formadas a partir do aumento de carbono na atmosfera.

Fontes de pesquisa: ecycle.com.br

sermelhor.com.br
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/oleo_diesel.htm
http://universofossil.blogspot.com.br/2011/10/impactos-ambientais-dos-combustiveis.html

sábado, 19 de julho de 2014

Top 10: atitudes sustentáveis

  • Economize água. Atitudes como demorar menos tempo no banho, usar a máquina de lavar roupa na capacidade mínima, não jogar óleo na pia, manter a torneira fechada enquanto escova os dentes e lava a louça, se garantir de que não está tendo vazamento em encanamentos na sua casa, e várias outras são essenciais para a preservação dos recursos hídricos do planeta.
  • Economize energia elétrica. A energia elétrica que nós usamos na nossa casa é proveniente da força das águas, é a água que tem força para que a energia elétrica seja gerada. Por esse motivo, as hidrelétricas se instalam perto de rios, de preferência de descida, para que sejam colocadas aquelas grandes turbinas que serão giradas com a força das águas. Muitos impactos ambientais são causados com as instalações das usinas, além disso quanto mais usarmos energia mais usinas hidrelétricas, ou outros meios de produção de energia precisarão ser criados.
  • Vá de bicicleta. Na cidade de São Paulo, por exemplo, 90% da poluição é causada pelos carros, dados do CETESB. Os automóveis liberam gases poluentes na atmosfera, agravando ainda mais o aquecimento global, e substituir o carro pelo bicicleta é uma ótima maneira de fazer sua parte para ajudar o planeta.
  • Use sacolas retornáveis no mercado. Talvez o melhor benefício das sacolas retornáveis seja, justamente, o fato de que elas não são descartáveis. As sacolas plásticas que utilizamos causam diversos problemas ao meio ambiente.
  • Separe seu lixo. Junto com o aumento da população mundial e com o crescimento da indústria, aumenta também a quantidade de resíduos orgânicos e inorgânicos na sociedade. Devido a grande quantia de lixo, reciclar se torna uma atitude cada vez mais importante para a manutenção da saúde do planeta e das pessoas.
  • Plante uma árvore. Além de produzir oxigênio, a árvore por meio da fotossíntese retém o gás carbônico que é um poluidor. Os benefícios que as árvores proporcionam para a humanidade são vários e você pode saber mais aqui.
  • Faça doações. Nas postagens anteriores nós falamos que sustentabilidade e solidariedade são indissociáveis, portanto uma maneira de ajudar o planeta é fazendo doações para pessoas que necessitam.
  • Use pilhas recarregáveis. Uma pilha (recarregável ou não) contém elementos químicos nocivos a natureza e, por isso, não deve ser jogada fora, e sim reciclada. Uma pilha recarregável pode durar 2 ou 4 vezes mais que uma pilha alcalina. Se considerarmos uma pilha alcalina com capacidade anunciada de 1.000 recargas veremos que uma pilha recarregável equivale a 4.000 pilhas comuns. Ou seja, o uso de uma única pilha recarregável equivale traz benefícios equivalentes a reciclagem de milhares de pilhas comuns.
  • Não jogue lixo no chão, nem nos rios. Alguns materiais demoram muito tempo para se decompor na natureza e causam muito prejuízo ao meio ambiente. O mesmo acontece nos rios. Para saber mais sobre o tempo de decomposição de alguns materiais clique aqui.
  •   Passe essa mensagem para outras pessoas. Se cada um fizer sua parte podemos transformar o mundo em um lugar melhor, são atitudes simples que podemos encaixar no nosso dia a dia. 

domingo, 1 de junho de 2014

Reciclagem do óleo de cozinha

O óleo vegetal ou óleo de cozinha, como é popularmente conhecido, é um grande poluidor do meio ambiente quando descartado de maneira errada. Atualmente grande parte da população joga o óleo na pia ou no lixo. Além entupir o encanamento da própria casa a pessoa que descarta o óleo de maneira errada, polui também rios, córregos e riachos. Como a água e óleo tem densidades diferentes, eles não se misturam quando colocados em um mesmo recipiente, todos já devem ter feito essa experiência em casa. Nos rios acontece a mesma coisa, e como o óleo fica por cima ele impede que a luz do sol chegue nas algas, assim impedindo a fotossíntese, fazendo com que não tenha mais oxigênio, matando peixes e outros seres que dependem dele, além de que quando o óleo se decompõe, ele libera gás metano na atmosfera. E quando se joga o óleo no lixo ele vai para os aterros sanitários e polui o solo. O óleo no solo causa a impermeabilização, fazendo com que a água não infiltre o solo.
1 litro de óleo polui 10 mil litros de água, e existem maneiras de impedir essa poluição e contribuir para um futuro melhor. Existem ONGs que fazem o recolhimento do óleo - você pode guardar na sua própria casa. Quando acabar de usar o óleo é só colocar em uma garrafa pet - e transformam esse óleo em sabão, biodiesel e outros.
Ano passado nós fizemos um trabalho e falamos da reciclagem do óleo, procurando uma maneira fácil de nos livrar do óleo que armazenamos em casa conhecemos o Edson que recolhe o óleo quando alguém liga pra ele. Pra quem mora no Rio de Janeiro, nos bairros de Olaria, Ramos ou Penha esse é o número dele: 7858-1786. Se você não mora em nenhum desses lugares procure alguém que faça o mesmo perto da sua casa.
Esse vídeo foi gravado no Galpão onde o Edson e a equipe dele armazenam o óleo e ele fala um pouco sobre isso.

Na nossa escola, na última quinta-feira, um grupo de estudantes do Colégio Brigadeiro Newton Braga foi fazer uma demonstração de como é o processo químico na produção do sabão. Três materiais são essências: o óleo, água e soda cáustica, que geralmente é usada pra desentupir pias, todos com uma certa medida. No processo também são usados perfumes e corantes, depois é tudo colocado em um molde até secar e virar o sabão. O Colégio Brigadeiro Newton Braga tem um projeto que recebe todo óleo que é encaminhado pra lá e passa por todo esse processo pra virar sabão. 



Todos tem que ter a consciência da importância da reciclagem e da preservação do meio ambiente, com pequenas atitudes como guardar o óleo garantimos um futuro melhor não só pra nós mesmos como também para as próximas gerações. 

sábado, 31 de maio de 2014

Agradecimento pelas Doações

Nós do SustentávelMente agradecemos todos que doaram alimentos, foram mais de 160 kg arrecadados.


Como já dissemos sustentabilidade não é só cuidar da natureza, é também cuidar do próximo. Recebemos muitos elogios, não só a gente como também a escola por nos proporcionar esse belo gesto de ajudar ao próximo. Esperamos que vocês levem isso pra vida toda e sempre que puderem façam doações. 

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Parque Estadual da Pedra Branca


No dia 16 de maio nós do SustentávelMente e o pessoal do Projeto Sustentabilidade do Gau fomos ao Parque Estadual da Pedra Branca. Lá conhecemos um pouco da biodiversidade da floresta e aprendemos sobre a importância da preservação do meio ambiente.
O Parque da Pedra Branca é considerado a maior reserva florestal em área urbana no mundo. Compreende um total de 12.500 hectares, onde se destaca o pico da Pedra Branca, ponto culminate da cidade com 1.024 metros de altitude. O parque está localizado em Jacarepaguá, núcleo do Pau da Fome. Um dos principais motivos para a criação do parque em 1908 foi o Rio Grande que servia para abastecer grande parte da Zona Norte do Rio de Janeiro. O Rio Grande nasce na base do pico da Pedra Branca, e em alguns pontos por onde o rio passa, existem canaletas que captam a água do rio e transportam para os tanques de decantação, que servem para deixar a água mais transparente e limpa. Depois a água vai para um balão onde passa por tratamentos químicos e está pronta para o consumo. Nos dias atuais essa água abastece toda estrada do Pau da Fome. 
 Para avaliar se a água de um rio está realmente limpa três fatores são essenciais: a claridade da água, a preservação da mata siliar (vegetação encontrada na margem dos rios) e a presença de animais bioindicadores, como o carangueijo de água doce que vimos no parque. 



Como podemos observar o parque tem muita história, e um dos lugares mais interessante que passamos foi a trilha da padaria, que foi feita por escravos que trabalhavam na padaria na época colonial, essa padaria se encontra em ruínas atualmente. Lá é feita soltura de fauna, pois é uma parte mais isolada e recentemente foram descobertas pela equipe de pesquisa da UFRJ espécies novas que só existem ali. 
Durante a visitação conhecemos algumas espécies de árvores, que assim como as todas, são muito importantes para a floresta, pois oferecem frutos, abrigo e sombra para muitos animais. 
O Pau - Brasil que hoje em dia é uma árvore rara e quase extinta devido a grande exploração e desmatamento que sofreu durante a época do Brasil colonial. 

O Embaúba que é conhecida como a árvore da preguiça e é uma árvore pioneira, ou seja, é geralmente a primeira árvore da floresta. 

A Pau da Fome ( Figueira ou Gomeleira ) que é um símbolo religioso e é considerada sagrada por algumas regiões, por isso não era muito procurada e desmatada. Essa árvore é chamada de Pau da Fome por que no início do século a árvore era ponto de encontro e local onde eram feitas refeições por pessoas que iam e voltavam da Pedra Branca. 
No Parque existe um projeto que se chama Natureza Doce. Esse projeto visa cultivar as abelhas nativas. Algumas espécies que são encontradas lá são as abelhas Mandaçaia, as Iraí, as Guiruçu e as Jataí.

Aprendemos também a importância do trabalho de guarda-parque que faz trilha o tempo todo, resgata pessoas que se perdem nas trilhas, faz resgate de fauna, combate incêndios florestais, etc. Alguns desses incêndios são acidentais, que ocorrem de forma natural quando está muito calor, mas alguns são incêndios criminosos, geralmente causados por balões ou por pessoas que vão queimar lixo e acabam perdendo o controle do fogo.
A preservação do meio ambiente é muito importante e não podemos deixar toda essa biodiversidade acabar. Nós do SustentávelMente recomendamos a visitação ao parque, ter conhecimento sobre a floresta e a biodiversidade que nos cerca é de suma importância para a preservação da natureza. O endereço do parque é Estrada Pau da Fome 4003, Jacarepaguá e funciona diariamente das 8:00 as 17:00. Para mais informações ligue para a central de atendimento do parque. Tels.: (21) 2334-8394 ou (21) 2334-8395
 

sábado, 24 de maio de 2014

Sustentabilidade e Solidariedade:



Como já foi dito anteriormente, sustentabilidade é saber usar os recursos naturais, ter equilíbrio entre o que utilizamos e o que repomos. Solidariedade é reconhecer a situação do próximo e também ajudar pessoas desamparadas e que precisam de ajuda. Mas será que é possível um mundo sustentável sem solidariedade? É comum vermos poucos tendo muito e muitos precisando do básico, como alimentação e moradia. O mundo produz a quantidade suficiente de alimento para todos, mas essa quantidade não é bem distribuída e grande parte acaba indo pro lixo. Como queremos ser sustentáveis se não reciclamos, não reaproveitamos, não impedimos o desperdício? Apesar dos grandes avanços tecnológicos, sociais e econômicos a falta de comida para milhares de pessoas no Brasil e no mundo continua. No Brasil cerca de 32 milhões de pessoas passam fome e mais de 65 milhões de pessoas não ingerem a quantidade mínima diária de calorias, ou seja, se alimentam de forma precária. Então a resposta para a primeira pergunta é não. Sustentabilidade e solidariedade são indissociáveis. Pensar no próximo é muito importante. Estamos participando de um projeto do Colégio Gau em que o objetivo é conscientizar as pessoas em relação a sustentabilidade e solidariedade, e estamos arrecadando alimentos não perecíveis para instituições de caridade. As doações podem ser levadas para o Gau de Ramos, rua Leopoldina Rego, no dia 30/05. Agradecemos desde já a sua colaboração.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

O que é Sustentabilidade?

Sustentabilidade é manter o equilíbrio dos recursos naturais e do meio ambiente. É utilizar os recursos que a natureza oferece de maneira consciente sem prejudica-lo, sempre repondo adequadamente o que se retira, é buscar fontes de energia que não poluam com tanta intensidade o meio ambiente, é garantir a qualidade de vida, é preservar o meio ambiente sem abrir mão do desenvolvimento econômico e social.