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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Top 10: cidades mais sustentáveis do mundo

No top 10 anterior falamos das cidades mais poluídas, mas não podemos esquecer que existem oa bons exemplos. Neste post separamos as cidades mais sustentáveis do mundo.

  • Vancouver - Canadá


A cidade que em 2010 foi sede das Olímpiadas de Inverno adotou a sustentabilidade como lema e levou a ideia a sério: as medalhas entregues aos atletas foram feitas de restos de metal jogados fora. Mas não é só isso. O conceito de sustentabilidade está presente em Vancouver há bastante tempo - 90% da energia da cidade é produzida por meio de ondas, vento, painéis solares e hidroelétricas. 

  • Malmo - Suécia

Malmo não é famosa apenas pelos inúmeros jardins e parques que se espalham pela cidade. O desenvolvimento urbano sustentável também é uma característica marcante. Apesar de ser uma das maiores cidades da Suécia,  quase não há congestionamentos: 425 km de ciclovias.
  • Curitiba - Brasil

A representante nacional é conhecida como a capital ecológica do Brasil. As áreas de cobertura vegetal passaram de 18% para 26% nos últimos dez anos, e o índice de área verde da cidade, 64,5 m2 por pessoa, é um dos mais altos entre as capitais brasileiras. Além disso, a capital paranaense é exemplo em soluções de urbanismo e tecnologia de transporte urbano.
  • Portland - Estados Unidos

O modelo das cidades estadunidenses normalmente traz avenidas largas, com amplo espaço para os carros. Portland, porém investe em alternativas mais sustentáveis, como ciclovias e ferrovias. A cidade também se comprometeu a reduzir a emissão de gases poluentes e passou a utilizar apenas materiais sustentáveis em suas construções. É lá também que está o Tom McCall Waterfront Park, construído em uma rodovia fechada, que se tornou ponto focal de renovação do centro da cidade.
  • Reykjavik - Islândia

A capital da Islândia é considerada a cidade mais sustentável do mundo. A energia é produzida por hidroelétricas e usinas geotérmicas. O sistema de transporte coletivo opera com ônibus "verdes" que utilizam hidrogênio como combustível. E o ar por lá é considerado tão puro que atrai turistas de diversas partes interessados em conhecer o sistema de sustentabilidade da cidade.

  • Copenhague - Dinamarca

Em Copenhague você não vai encontrar nem a metade de carros que encontraria em qualquer outra cidade de mesmo porte. Um terço da população vai ao trabalho de  bicicleta, inclusive no inverno, que não é nada amigável, chegando a temperaturas negativas. São 217 quilômetros de pistas circulando a cidade e o objetivo é construir mais 43 até 2015 e fechar algumas das principais ruas para carros. Além disso, Copenhague é também a primeira no pódio em produção de energia eólica. E até 2025 Copenhague pretende ser a capital mundial do carbono zero.

  • Bahia de Caráquez - Equador

Com biodiversidade envolvente, Bahia de Caráquez já foi até declarada como uma ecocidade por causa de um investimento pioneiro na preservação da vegetação e da vida selvagem local. Seguindo a mesma linha, a cidade também criou uma forte cultura de compostagem e de agricultura orgânica. As técnicas sustentáveis de agricultura ali desenvolvidas são reconhecidas no mundo inteiro.

  • Barcelona - Espanha

Um percentual pequeno de energia renovável abastece a cidade, mas chama a atenção seu empenho em difundir o uso da energia solar. A administração municipal estabeleceu que todas as novas residências ou reformas devem incluir algum sistema de aquecimento solar - geralmente, para a água.

  • Estocolmo - Suécia

A cidade se destacou pelo comprometimento político e pela quantidade de áreas verdes, mas ficou atrás de Paris quando avaliada a extensão da rede de transporte por trilho per capita. Sua meta de redução de gases de efeito estufa é a segunda mais drástica.

  • Paris - França

Além de ser signatária de uma série de pactos internacionais, Paris também obteve a maior pontuação na categoria "extensão de transporte por trilhos por habitantes". É uma das poucas cidades do estudo que tem um projeto de adaptação em curso: mais de 100 mil árvores foram plantadas  e outras 20 mil recobrem os telhados da cidade.

Fontes de pesquisa: http://www.cidadessustentaveis.org.br/noticias/confira-cinco-cidades-que-sao-exemplos-de-sustentabilidade
http://naturaekos.com.br/blog/cidade-sustentavel/quais-sao-as-cidades-mais-sustentaveis-do-mundo-e-por-que/

sábado, 23 de agosto de 2014

Como o óleo afeta a rede de esgoto e as água pluviais

Óleo jogado na pia prejudica e compromete o meio ambiente. O óleo quando vai para a galeria de esgoto funciona como uma cola, vai juntando tudo, fica concentrado, forma-se uma massa e acaba entupindo a rede de esgoto. Gordura de residências, restaurantes descartada no ralo entope redes de esgoto, provoca vazamentos, enchentes e mau cheiro. O consumo humano exagerado e a falta de hábitos sustentáveis causam uma série de problemas para o meio ambiente. O óleo cozinha e a gordura resultante dos alimentos são exemplos disso.

Segundo dados da Sabesp, uma família pode gerar cerca quase 2 litros de óleo por mês. 
Pequenas atitudes fazem a diferença. Para evitar impacto ao meio ambiente, uma alternativa simples é guardar o óleo usado em garrafas pet, bem fechado, para não atrair vetores como ratos e baratas, e encaminhar para postos de arrecadação (para reciclagem). É importante ressaltar que esse óleo só deve ser armazenado após esfriar. Normalmente esse óleo será destinado à fabricação de produtos de limpeza (sabão), biodiesel entre outros.
Um litro de óleo de cozinha tem a capacidade de contaminar cerca de 25 mil litros de água. Uma quantia, mesmo que pequena, do produto leva 14 anos para ser totalmente absorvida pela natureza, de acordo com informações da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) despejar óleo na rede de esgoto é uma opção muito utilizada pela população, no entanto, a mais errada, considerando consequências a curto e longo prazo que isto acarreta para a natureza e para a vida urbana. 


Óleo quando é jogado ao esgoto:



Óleo quando é jogado nas água:
 


O óleo de cozinha é uma substância orgânica, isto é, contém carbono em sua composição. Esta condição lhe dá uma característica impermeabilizadora. Caso o óleo seja jogado pelo ralo da pia, seguirá para a rede de esgotos. A sua consistência viscosa entope o encanamento, o que promove a longo prazo enchentes e alagamentos, além de poluir solos e contribuir para a proliferação de ratos e baratas.
Quando o óleo é despejado nos rios, mares e lagos é formada sobre a água uma película que impede a passagem de oxigênio e luz, comprometendo a vida aquática.
No Rio de Janeiro foi criado um projeto para tentar conscientizar as pessoas em relação ao descarte do óleo usado.
Para mais informações sobre esse projeto acesse:



sábado, 9 de agosto de 2014

Reciclagem do óleo



Em mais uma campanha do Projeto Sustentabilidade do Gau tentamos ajudar o planeta de alguma forma, e como temos abordado muito esse assunto e ele tem sido discutido frequentemente, mais uma tarefa nos foi proposta. Mais uma vez pedimos para que você faça sua parte e pense no futuro nos ajudando a reciclar o óleo de cozinha. É muito simples, você só precisa guardar um recipiente para armazenar o óleo (como garrafas PET por exemplo); depois de preparar os alimentos em casa, deposite o óleo usado no recipiente; e quando o recipiente estiver cheio é só levá-lo ao Gau de Ramos, na rua Leopoldina Rego. Todo óleo será encaminhado a empresas de reciclagem.

A produção de sabão e suas reações químicas

Como já foi dito anteriormente, o óleo de cozinha é muito prejudicial ao meio ambiente. Como não há uma maneira sustentável de descartá-lo, a melhor opção é a reciclagem. Existem duas alternativas: você pode encaminhar o óleo para lugares que armazenam e reciclam esse óleo para produzir sabão e outros, ou pode produzir o sabão em casa mesmo.
Se for produzir em casa, três ingredientes são essenciais: o óleo de cozinha usado e coado, água e soda cáustica. É muito importante o uso dos equipamentos de proteção que são: luvas de borracha, óculos e máscara. O equipamento de proteção é para evitar a inalação, contato com a pele e olhos dos vapores de soda cáustica/água durante sua diluição, pois são irritantes e corrosivos. De preferência , essa mistura deve ser feita em lugar ventilado ou aberto. Também é importante lembrar que nada de metal deve ser usado em nenhum momento do processo, pois ele pode reagir com a soda cáustica. Para saber o passo a passo do processo clique aqui.
Nas indústrias o óleo passa por processo de filtração e desumidificação, a fim de retirar impurezas. Após etapas de aquecimento e desumidificação o óleo é classificado por acidez e índice de peróxidos e então encaminhado para a reciclagem. O resto do processo é parecido com o feito em casa, mas em proporções bem maiores.

Reação de saponificação
A reação de saponificação não podia ter outro nome, uma vez que ficou conhecida em razão da sua enorme utilização na indústria: confecção de sabonetes e sabão em barra. Para que essa reação aconteça, é preciso haver um éster misturado com uma base forte na presença de água e aquecimento. O produto final é um sal orgânico e álcool.
Pra quem não sabe, sal orgânico é o nosso popular sabão. O éster usado no processo provém de um ácido graxo.
Ácido graxo + Hidróxido de sódio sabão + glicerol (álcool)
O uso de bases no processo (hidróxido de sódio ou potássio) fez com que a reação ficasse conhecida também como Hidrólise alcalina. Ela é usada há muitos anos pelas donas de casa que retiram a matéria prima ácido graxo de suas próprias cozinhas: os chamados óleos comestíveis são compostos por ésteres, daí o por que de serem utilizados para a produção de sabões.

Porque reciclar o óleo e torná-lo sabão?
O sabão ecológico é produzido a partir do óleo de cozinha utilizado no dia a dia e traz benefícios por não agredir a natureza e poluir o meio ambiente. Além de superar a qualidade do sabão produzido nas indústrias comuns, o sabão ecológico não agride a pele e não contém produtos químicos como os industrializados. O sabão ecológico é 100% biodegradável, ou seja, não polui a natureza. Ao se decompor em contato com colônias de micro-organismos existentes em água corrente perde as propriedades químicas nocivas ao meio ambiente.

Fontes: http://www.brasilescola.com/quimica/reacao-saponificacao.htm
http://g1.globo.com/bahia/atitude-sustentavel/2013/noticia/2013/06/veja-passo-passo-como-fazer-sabao-com-oleo-de-cozinha-usado.html